Confesso que não estava psicologicamente preparada para ler textos como este, escrito pelo grande educador do início dos anos 70, Arnaldo Matos, a propósito dos acontecimentos de Paris.
Um «cheirinho»:
«E atenção: não só não foi um massacre, como foi um acto legítimo de guerra; não foi cometido por islamitas, mas por jiadistas, isto é, combatentes dos povos explorados e oprimidos pelo imperialismo, nomeadamente francês; e acima de tudo – coisa que estes revisionistas de pacotilha intentam ocultar – foi praticado por franceses, nascidos em França, vivendo em São Dinis e noutros bairros do Paris suburbano. (...)
Os atacantes de Paris nem chocolates roubaram: levaram a guerra aos franceses, apenas para acordá-los: para lembrar-lhes que o governo e as forças armadas do imperialismo francês estão, em nome da França e dos franceses que julgam ter o direito de se poderem divertir impunemente no Bataclan, a matar, a massacrar, a aterrorizar com crueldade inenarrável os povos do mundo.»
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1 comments:
pois é JOANA há muitas interpretações sobre o Mundo.A particularidade desta é que é contra a corrente.
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