«Tahrir é a arma que resta, diz Omar Robert Hamilton, fundador de um colectivo-arquivo da revolução. Num texto publicado no Guardian, lembra: “A Praça Tahrir foi um espectáculo, por um momento parou o país, o mundo até, a história renasceu. A polícia foi expulsa das ruas e a cidade era nossa.” Isto foi real, derrubou um ditador. “Fomos naive, sem dúvida, mas o resto do mundo foi naive connosco.” O que resta hoje para lutar? “A memória da possibilidade é tudo o que temos. Talvez por agora seja o bastante. (…) “Não posso dizer que estou optimista. Mas não estou morto e não estou na prisão, então não tenho o direito de dizer que está tudo acabado.” Não enquanto a memória da possibilidade estiver lá.»
Os melhores dias das nossas vidas.(Alexandra Lucas Coelho)
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