Será assim que ficará na galeria dos ex-presidentes, em Belém.
Enigmática ficará sempre a razão da escolha do artista que o pintou: Barahona Possollo. Mas foi pena que Cavaco Silva não tivesse recorrido a uma das facetas da arte do pintor porque então, sim, estaríamos em plena originalidade: «Também de salientar é a forte carga erótica (em particular homoerótica) de uma parte da sua obra, com a representação de corpos muitas vezes nus, sempre muito belos e jovens». É vê-los aqui.
Nada disto teria importância se o que resultou não fosse simplesmente horrível, desde a expressão à vestimenta abrilhantada e àquela caneta na mão (para assinar exactamente o quê?...), aos livros encadernados de enfeitar estantes e ao tinteiro antigo, agalheteirado, saído de uma qualquer loja de antiguidades da Rua de S. Bento.
Enfim… provavelmente é mesmo um bom retrato do retratado.
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