Já teve vários nomes, tem quase dois milhões de habitantes, nela convivem cerca de 130 nacionalidades, foi capital política do Cazaquistão de 1929 a 1997, continua a sê-lo no plano cultural e no comercial.
Qualquer semelhança entre Almaty e qualquer das cidades, que conheço, no Turqueministão ou no Uzbequistão (onde estive já há alguns anos) não chega a ser pura coincidência porque não existe, pura e simplesmente.
Historicamente, é óbvio que o Cazaquistão tem com aqueles dois países vizinhos o passado recente de pertença à URSS, um sistema presidencialista mais ou menos musculado e a dependência do petróleo e/ou do gás natural, para além de outras características próprias da Ásia Central. Mas aqui a Almaty já chegou o consumismo em todo o seu esplendor, o trânsito é muito mais caótico e não há islamismo ou tradições populares que «vistam» as mulheres.
Confesso que não acho a cidade especialmente interessante em termos de monumentos ou de arquitectura em geral. Tem algumas mesquitas e igrejas de gosto duvidoso (como a Catedral Zenkov no topo deste post, que durante a época soviética serviu de museu), e uns tantos memoriais. Salvam-na belíssimos parques com árvores magníficas e o célebre «Bazar Verde» onde a fruta é rainha – fresca ou seca de todas as espécies e mais algumas.
Amanhã ainda andarei aqui pelos arredores, entre lagos e montanhas, irei depois para outras paragens num comboio nocturno. Metade da estadia já lá vai…
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