Delfos, que chegou a ser considerado pelos antigos gregos «o umbigo do mundo», está mais destruído do que Olímpia. Do Templo de Apolo, célebre pelo seu Oráculo, pouco resta, mas um excelente museu mostra-nos em mais de uma maquete como poderá ter sido, num conjunto que inclui a Ágora, o santuário de Atena e vários outros edifícios. São também muitas as estátuas exibidas, que resistiram ao tempo e a um sem número de saques a que a cidade foi sujeita.
Já não há por lá pitonisas para «lerem» os vapores emitidos por uma fonte e os transmitirem a sacerdotes que os interpretavam para os fiéis e não só: chegavam mesmo a transformá-los em conselhos para os senhores das guerras as evitarem ou nelas se lançarem rapidamente. Daria jeito se existissem, sim: talvez fossem eficazes se outros senhores, das guerras de hoje, lhes dessem ouvidos como os antigos davam.
Enfim, delírios de uma noite bastante fria, agora já um pouco mais a Norte, onde amanhã entrarei no mundo de religiões outras, mais ortodoxas no sentido estrito da palavra. E depois… será o início do regresso à pátria.
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