18.12.16

Marcelo, criador de passados



Já em tempos escrevi, neste blogue, um texto com esse título. Confere.

Em visita, ontem, à Cornucópia, o presidente disse que sempre acompanhou aquela companhia de teatro, tendo assistido à sua abertura, com a estreia de «O Misantropo». Hoje, no Facebook, Jorge Silva Melo, fundador da Cornucópia juntamente com Luís Miguel Cintra, escreve isto: 
«O Marcelo diz que foi à estreia de "O Misantropo" em 1973? Hã? Ca mentiroso, jasus. É que era eu que tratava dos bilhetes, tenho memória infalível, era a nossa estreia e sei lindamente quem foi (muitos já morreram...) e quem não foi. Viste-o por lá, ó António Costa? E a tua mãe e minha amiga Maria Antónia?»

Não havia necessidade? Para o comum dos mortais, não. Para Marcelo, havia, há sempre.
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1 comments:

Niet disse...

Será por vingança que o PR se atreve, é o termo, a criar tantos factos politicos inverosimeis? Os lacanianos- Sollers companheiro da psicanalista Julia Kristeva e intimo do genro de Lacan J.Alain-Miller,,,-criaram uma curiosa teoria. Sollers escreve no seu ultimo livro acabado de sair ," Contre- attaque ", onde frisa, " O esprito de vingança, Heidegger fala disso admiravelmente. É a vontade da vontade, que consiste em preferir querer o nada em vez de nada querer. (... Toda a gente se quer vingar de qualquer coisa. O espirito de vingança explica absolttamente tudo. Mesmo o Espectaculo é construido para o alimentar . É o ressentimento da vontade contra o tempo e o sei " isso era ", afirma Heidegger ". Niet