«Um terço gigante, da autoria de Joana Vasconcelos, foi inaugurado esta semana à entrada da Igreja da Santíssima Trindade, no Santuário de Fátima. Tenho a opinião de que Portugal só fica realmente completo quando a Joana Vasconcelos fizer uma padaria portuguesa gigante.
Acho uma ideia parva. Segundo ouvi dizer, Nossa Senhora tinha previsto aparecer outra vez em Fátima para festejar os 100 anos, mas puseram um terço gigante no local da aterragem.(…)
A Joana Vasconcelos tornou-se a artista do regime, ainda que a frase pareça uma contradição. Mas desta vez temos um problema mais complicado porque, após ser conhecida a instalação, de seu nome "Suspensão", começaram a circular, nas redes sociais, fotografias de um terço igual ao que foi erguido entre duas palmeiras em 2013, em Vila Velha, no estado de Espírito Santo, aquando da visita de João Paulo II ao Brasil. Aleluia! Isto foi o Milagre da multiplicação!!!
Joana Vasconcelos já se justiçou e diz que o terço brasileiro "não tem nada a ver" com o de Fátima. E a justificação, de que não têm nada a ver um com o outro, é, e cito: "Aquilo é um terço pequenérrimo feito de esferovite." Fazendo uma comparação, o terço brasileiro tem 19 metros de comprimento e cerca de 60 contas, o da Joana tem 26 metros e 60 contas brancas. Ou seja, nunca se ponham nus em frente à Joana Vasconcelos. (…)
O bom disto é ver que Fátima comprou gato pôr lebre. A Joana Vasconcelos arranjou uma fraude para comemorar os cem anos das aparições. Finalmente, fez-se justiça.»
João Quadros
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