Uma lei equilibrada contra o medo e o autoritarismo (José Manuel Pureza)
«O que se joga na despenalização da morte assistida não são conceitos nem princípios abstratos. É uma lei adequada a uma sociedade plural como a nossa felizmente é. E que, por isso mesmo, não imponha a ninguém que se prive das suas convicções fundamentais adotando uma abordagem do seu fim de vida que o/a violenta. O que a sociedade nos pede é que a lei corresponda com tolerância a essa pluralidade de caminhos para o respeito da dignidade de quem está a morrer com um sofrimento indizível. O que nos é exigido é que a lei responda com responsabilidade mas também com humanidade ao desafio que é o sofrimento que desrespeita tanta gente no processo de morrer.»
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