«Foi cunhado até um termo especialmente dramático, o “Dia Zero”. Este será o dia em que a capacidade média das barragens que fornecem água à cidade estiver abaixo dos 13,5%. O nível actual está em cerca de 26%. (…)
Tal como numa profecia apocalíptica, todos sabem o que acontece quando o dia chegar. A água das torneiras nas zonas residenciais será cortada – nas áreas mais pobres não haverá um corte, mas a água irá correr com pressão reduzida.
Mantém-se o fornecimento a edifícios considerados essenciais, como escolas, hospitais ou bombeiros. A população poderá dirigir-se a um dos 200 postos de distribuição de água racionada, onde vai haver forte presença policial, mas cada pessoa tem direito a 25 litros por dia. Como termo de comparação, em Portugal o consumo médio é superior a 200 litros diários.»
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