11.6.18

Quando a palavra «consenso» ainda não estava na moda



«A cada um de nós cabe despojar-se de vaidades que, na verdade, não são mais do que ilusões efémeras; evitar egoísmos que não prestigiam, nem criam ambientes saudáveis; arredar preconceitos, desconfianças, incompreensões, ressentimentos e obstinações, sempre inconvenientes para o estabelecimento da concórdia que tem de existir entre os portugueses. Enfim, é meu dever procurar afastar do caminho nada fácil por onde temos de seguir, tudo quanto possa enfraquecer o esforço geral indispensável ao engrandecimento constante, harmónico e rápido do Espaço Português, em toda a sua imensa e sagrada dimensão.»

Américo Thomaz, 10.06.1971
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1 comments:

Francisco Apolónio disse...

Claro! Todos os adjectivos servem de união desde que não se toque nos interesses do "patrão"!