8.7.18

Dinheiro para o BPN? Sempre!



Cumpra-se a lei, não é? E, neste caso, nem é preciso ir buscar 500.000 euros para as obras no IP3.


«A Parvalorem atribuiu, em 2017, “bónus” aos trabalhadores com mais de 15 anos de serviço, num total de cerca de meio milhão de euros, e que oscilaram entre um mínimo de mil euros e um máximo de quase 52 mil euros. Entre os funcionários do veículo estatal que receberam os prémios mais altos estão vários directores, alguns visados em processos judiciais enquanto dirigentes do Banco Português de Negócios (BPN), onde eram próximos do ex-presidente José Oliveira Costa, cujas decisões levaram a um rombo nas contas públicas em torno dos cinco mil milhões de euros.

As compensações atribuídas em 2017 pelo veículo do Estado que gere cerca de três mil milhões de euros de activos tóxicos do antigo BPN abrangeram metade do seu quadro de pessoal e foram atribuídas a título de prémios (a maior fatia) e de reposição de diuturnidades (40 euros por mês por trabalhador). A decisão resulta do descongelamento dos direitos adquiridos e beneficiou todo o topo da pirâmide hierárquica da Parvalorem.»
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