Cavaco sai muito bem do livro que escreveu sobre si (Ferreira Fernandes)
«A partir de cinquentão, qualquer pessoa sabe que as memórias recentes são menos fiáveis do que as antigas. Como os computadores, apagamos mais depressa a memória RAM, a de agorinha, do que a memória ROM, de longa duração. Infelizmente, Cavaco Silva preferiu escrever sobre seus recentíssimos tempos de Presidente e não os de acionista privilegiado do BPN. No segundo tomo de Quinta-Feira e Outros Dias, de Cavaco Silva, livro apresentado esta quarta-feira ao público, alguns episódios só têm três anos.
Perdemos, pois, a possibilidade de saber mais sobre um mistério interessante e até hoje inexplicado, o do BPN, onde da antiga memória armazenada se poderia esperar uma sinceridade porque, enfim, o que lá vai, lá vai.»
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