Chovem comentários sobre quem sai e quem entra e eu também tenho direito ao meu.
Foi durante o mandato de Luís Castro Mendes na pasta da Cultura que se desfez o nó górdio quanto ao futuro da Fortaleza de Peniche. Integrada numa lista de monumentos históricos a concessionar a privados, dela foi rapidamente retirada e consagrada para preservação da memória histórica (por aprovação na AR, em Abril de 2017). .
O processo avançou, foi aberto concurso para a concretização do Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, atribuídas verbas e prometida a sua abertura ao público em 27.04.2019, por altura do 45º aniversário da Revolução, mesmo que a obra ainda esteja em progresso. .
Peniche é para mim um lugar muito especial. Por razões familiares, que não interessam aqui, mas também porque há cerca de uma década, quando eu pertencia à direcção do movimento NAM! (Não Apaguem a Memória!), foi dura a luta para que não avançasse o compromisso de governos com o grupo Pestana, para o espaço ser ocupado com mais uma pousada e não da forma que agora está em concretização. Não posso dizer que perdemos ou ganhámos uma batalha, tudo de saldou então, por motivos vários, com um adiamento «sine die». Felizmente. .
E não tenho a mínima dúvida de que o agora ex-Ministro da Cultura teve um papel decisivo no desfecho das decisões de 2017.
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