6.1.19

França: as razões da ira


«Pois, não era expectável, à luz dos mais elementares ensinamentos da História e das Ciências Sociais para já não dizer do mais elementar bom senso, que quase quatro décadas de neoliberalismo desenfreado a culminar com ano e meio de guerra social aberta contra a população, conduzissem inelutavelmente à revolta e mesmo à insurreição populares? 



Cristina Semblano
Economista; assistente de Economia na Universidade de Paris III-Sorbonne Nouvelle; autarca na região de Paris
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1 comments:

Niet disse...

Eu vi chegar a Paris, a Cristina. No final da ditadura Marcalosalaarista.Fez das tripas coracäo e conquistou uma posicäo profissional e o inicio de uma universitária que lhe permitiu uma carreira politica.O texto é escrito a quente, com uma doxa muito
esterotipada e a ausência de elementos de analise objectiva e teórica: Éric Hazan, Badiou e Todd, ou Khan ,Rosanvalon e Onfray abriram pistas fantásticas. Os Gilets-Jeunes podem resgatar Maio-68 e os sonhos perdidos das Primaveras Árabes...