É um ritual a que regresso todos os anos: recordar que Jacques Brel seria hoje um velho se não tivesse adormecido demasiado cedo: «Les vieux ne meurent pas, ils s’endorment un jour et dorment trop longtemps» –
disse ele:
Um dos meus monstros mais do que sagrados, com um registo especial: tive a sorte de o ver e ouvir, em pessoa, era ele jovem e eu muito mais ainda... Em Lovaina, na Bélgica, num espectáculo extraordinário a que se seguiu, já na rua, uma cena de pancadaria entre valões e flamengos, com bastonadas da polícia e muitas montras partidas à pedrada. Tudo porque Brel, em terra de flamengos, insistiu em cantar um dos seus êxitos – Les Flamandes – onde uma parte das suas compatriotas não é muito bem tratada. Ele era assim.
Algumas das minhas preferidas:
E a inevitável:
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1 comments:
Que saudades de o ver e ouvir ao vivo, nos anos 60 em Paris|||
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