Tenho um neto que, por puro acaso, tem o nome rigorosamente igual ao de um seu trisavô. Este dito trisavô teve uma filha «fora do casamento» (era assim que se dizia), mas deu-lhe magnanimamente o apelido (à bisavó do meu neto).
Porque o país é minúsculo, vim a ter um colega exatissimamente com o mesmo nome próprio e apelido – ele neto, na linhagem mais do que legítima, do «trisavô» em questão.
Como se trata de um apelido bastante raro em Portugal, e do nome próprio mais corriqueiro que imaginar se possa, e porque o neto legítimo até me explicou que é de tradição mantê-lo ao longo de gerações, prevejo que algum trineto meu possa um dia achar piada a convidar alguém com o nome do avô, seja para que função for, sem saber que, afinal, são primos em décimo terceiro ou quarto grau. E eu já não estarei cá para explicar que não pode, ou que não deve… sei lá!
Isto é tudo tão cansativo!
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Isto é tudo tão cansativo!
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