4.6.19

04.06.1989 – 30 anos com Tiananmen sempre presente



4 de Junho de 1989 marcou o fim de quase dois meses de protestos na Praça da Paz Celestial, em Pequim, quando os tanques avançaram brutalmente sobre os manifestantes. Os factos são conhecidos, mas é sempre bom tê-los presentes – sobretudo em imagens, que falam por si e substituem, quase sempre com vantagem, muitas palavras.




Ao longo dos últimos anos, tudo tem sido recordado recordado, sobretudo por alguns protagonistas de 1989 ou pelas suas famílias.







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Nos últimos dias têm sido publicados muitos textos, e até vídeos e fotografias, alguns bem interessantes, por exemplo de ex-correspondentes estrangeiros, que se encontravam em Pequim em 1989, bem como posições de actuais responsáveis políticos chineses sobre os acontecimentos. Fica aqui uma amostra.



#### The west is complicit in the 30-year cover-up of Tiananmen.



#### Tiananmen. A ferida que o PC chinês quer esquecer.

[Em actualização]
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2 comments:

José Corvo disse...

Direitos Humanos? Hoje mais de 500 milhões de reformados têm um Seguro de Saúde.

estevesayres disse...

30 ANOS DEPOIS...

A história não pode ser esquecida...aprender com o passado para ousar na luta no presente, para ousar vencer no futuro.

30 anos sobre o massacre de Tiananmen...4 de Junho de 1989...

"Depois da morte de Mao Tsé-tung, em 1976, a burguesia dentro do Partido Comunista da China desencadeou um golpe de Estado, prendeu os principais dirigentes fiéis à linha revolucionária da Grande Revolução Cultural Proletária e instituiu um regime social-fascista que iniciou a transformação da China no país capitalista e imperialista que hoje é. O massacre da praça Tiananmen, em Pequim no ano de 1989, e a desenfreada exploração e repressão diariamente exercidas pelos órgãos do poder na China sobre os trabalhadores e o povo, bem como a política expansionista que a nova burguesia chinesa hoje prossegue em todo o mundo, são factos iniludíveis que provam que todo o legado teórico e político de Mao Tsé-tung foi e continua a ser activamente repudiado pelo Estado chinês e pelo chamado Partido Comunista da China. Onde esse legado está vivo e actuante é no seio da classe operária e do povo chinês, cujo combate contra os novos tiranos que os subjugam nunca deixou de ser travado e conhece actualmente momentos e episódios de particular intensidade e alcance, enfrentando a repressão impiedosa do governo e das classes capitalistas e acumulando forças para a sua inevitável vitória." (retirado do jornal Luta Popular online, 2013)