«Já experimentaram contar a um americano que em Portugal os tipos que assaltaram um arsenal militar, arrependeram-se, contactaram com quem os procurava, combinando com quem os devia prender a devolução do que tinham roubado e acabaram a devolver mais equipamento do que o que tinham levado?
E que depois a trama foi descoberta porque um especialista em comunicações militares foi fazer uma chamada anónima a uma cabine telefónica num local remoto e levou o seu telemóvel pessoal ligado?
E que depois deputados e especialistas militares partilharam entre si informações em segredo de estado através de SMS?
E que um dos alegados envolvidos era chefe da casa militar do Presidente da República?
E que nada disto se passou na surreal Fargo, mas sim na bucólica localidade de Tancos?
Post scriptum: Já vos disse que alguns dos arguidos respondem pelas alcunhas de "Laranjinha", "Caveirinha", "Tije" e "Baião" e que o informador da PJ é o... "Fechaduras"?
E que ainda ninguém sabe quem afinal é o "Papagaio-mor do reino".»
Paulo Mendes no Facebook
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