25.11.19

S. Tomé (6)



Dia passado na capital que pouco me impressionou. Restam edifícios da época colonial, hoje ocupados por organismos oficiais e embaixadas, algumas igrejas e o resto é pouco agradável, nada cuidado nem bonito.

Vale a pena visitar o Forte de S. Sebastião, transformado em museu que guarda objectos trazidos das velhas roças e igrejas, e pouco mais. Mas foi bom ver a preocupação em defender a cultura em duas instituições onde estive: «Cacau», um belo espaço mantido pelo mestre João Silva (sim, o cozinheiro de que falei há dias), onde há exposições, colóquios e painéis com um resumo simples e bem feito da História do país e a «União Nacional dos Escritores e Artistas, fundada por Alda Espírito Santo, e que se mantém viva e activa.

Fora da cidade, na praia de Fernão Dias, um novo monumento assinala o Massacre de Batepá em 03.02.1953 e num impressionante memorial estão agora inscritos os nomes de todas as vítimas.

E como vir aqui e não ir à fábrica e loja de chocolates Cláudio Corallo é como ir a Roma sem ver o papa, foi lá que acabei o dia…

Amanhã ainda estarei por cá mas pouco: um avião da TAP espera-me ao fim da tarde…









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