Foi o primeiro texto que li esta manhã e estou longe de o ter digerido. Aqui mesmo ao lado, no Sul de Espanha, o pânico já se transformou em barbárie: veículos que transportavam velhos foram apedrejados, mais tarde foram atirados engenhos explosivos a partir de casas nas imediações da residência onde já estavam alojados.
Não deixemos que nada de parecido possa vir a acontecer por cá e, neste plano, órgãos de comunicação social e redes socais também têm um papel: não exageremos em mil textos sobre os mais terríveis perigos se não nos desinfectarmos dos pés à cabeça, se se puser meio pé na rua ou em acesas discussões sobre diferenças sem significado entre os números de um autarca ou dois excitados e aqueles que a DGS divulga. Tudo isto enerva ainda mais as pessoas e não tenhamos ilusões: o povo (ainda) está sereno, mas pode deixar de estar num ápice.
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2 comments:
...pois não sei se as televisões estão a ajudar... hoje a conversa entre colegas era sobre comentários televisivos de ontem: como vão os médicos escolher quem deixam morrer.
Alguém acha isto humano?!?!
Acho que estamos a falar de uma fake. Tal coisa, tal e como se narra, não existiu.
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