Andaram meses a falar dos velhos, a acusarem-nos de se juntarem em pequenos grupos, de se sentarem nos bancos dos jardins e, horror dos horrores, de tentarem jogar às cartas.
Descobriram que, agora, os maus da fita são os jovens. Vai ser mais difícil confiná-los, até porque eles não ouvem as homilias diárias da ministra e da DGS.
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2 comments:
Pois ... A táctica é velha, mas aparentemente remoçada, dividir para levar água ao caneiro: já foram os imigrantes contra os "nacionais", os trabalhadores da Administração Pública, uns supostamente privilegiados, contra os do Sector Privado, o da excelência de gestões como a bancária. Sim, agora são os jovens, segundo eles, todos ao molhe e na rambóia, embora também só agora tenham surgido, dizem eles, as bolsas de "infecto-contagiosos" em bairros sem condições de habitabilidade e sanitárias. Mas só agora chegou lá o covid 19? Até agora estiveram imunes? Antes do covid a imprensa parecia rezar para que ele aparecesse neste rincão, chegado ele, foi a insanidade completa, numa campanha terrorista, com a necrofilia. Os óbitos diminuíram, mas continuam a noticiar "mais éne mortes", dia após dia, vamos ter uma 2ª vaga lá para o outono, apregoam, tentando manter a maioria angustiada e temerosa, cheia de potenciais "denunciantes". Trata-se dum ensaio geral.
Os velhos como eu, sempre fomos teimosos, e foi por isso que se deu o 25 de Abril de 1974, os jovens atuais (na sua maioria) preocupam-se mais com os telemóveis, Big Brother do que outras coisas , como por exemplo lutar pelos seus interesses, como fiz nos anos 70 e, continuo a faze-lo...
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