24.6.20

O novo anormal


«Ia ficar tudo bem, nada voltaria a ser como antes, disseram-nos. Mentira. Vai ficar tudo bem, apenas para alguns. Ficará tudo muito pior para os do costume. E nada vai mudar que mereça a pena ser assinalado, a não ser em cada um de nós, dependendo da forma como vivemos interiormente estes tempos tão estranhos cujo fim não se vislumbra sequer.

E assim as nossas grandes empresas continuam a pagar impostos onde lhes dá jeito, em vez de contribuírem para o bolo nacional. No entanto, num gesto de raro patriotismo, não abdicam de sugar o erário público. (…) O mundo das Finanças, esse, continua dono e senhor das coisas, mesmo que as suas decisões não sejam o melhor para as pessoas em tempos de dura crise.»

.

2 comments:

" R y k @ r d o " disse...

.É só uma questão de (pouco) tempo para tudo voltar ao que era. Mudar? Não. Não vai mudar nada.
.
Saudações amigas

Niet disse...

Um dos lusos profetas da corrente post-liberal marcelista é José Miguel Júdice. O antigo analista politico de " O Diabo " e tyccon da galáxia da " aventura " epistemologic0-revisionista de high-standing -Semanário -com Cunha Rego, Marcelo e freitistas de incubadoura assentou desde o alvor de 2020 na pantalha da luta ideológica da SIC-Noticias. Defende e atacao PR, tenta envolver Costa num incongruente e dúplice desconforto, mas, e aqui é que a coisa mexe, como näo a desejando, atira com auto-elogios proféticos que deixam o mais insensivel sem folêgo...Só visto, quase näo dá para acreditar. Júdice é o protótipo da figura de retórica que Alain Badiou escalpelizou ao retratar ideologicamente Sarkozy, o " bandido " que saqueou a seu belo prazer todos os protocolos da heranca gaulista história, sem pejo nem remorso. Há dias o condottieri da direita lusa dos negócios citou Kagan( Robert, um dos neo-cons que ainda mexe...) mas, tomando o desejo pela realidade näo o soube apresentar.E Kagan é o mais esquerdista do antigo grupo pago a peso de ouro por Cheney para justificar a demanda do ouro negro no Médio Oriente a ferro-e-fogo. N.