18.7.20

Não nos podemos dar ao luxo de criar uma geração perdida


«Não deixemos ninguém para trás, em particular os mais necessitados e mais vulneráveis, não só no seio das sociedades mais desenvolvidas, mas também e sobretudo nas sociedades mais frágeis e afectadas por conflitos. A título de exemplo da impressionante escala do desafio que temos pela frente, recorde-se que actualmente apenas 3% dos refugiados estão matriculados no ensino superior, em comparação com 37% no plano global. E, no entanto, sabemos bem o quanto o ensino superior protege, reforça a resiliência e promove a inovação, as competências e a cultura de empreendedorismo que são cruciais para a recuperação económica e a criação de emprego, constituindo uma base mais sólida para a recuperação sustentada a nível global.

Hoje, no dia do aniversário de Nelson Mandela, que nunca deixou de valorizar a aprendizagem, a educação e o conhecimento como forma por excelência de afirmação da liberdade humana, e que enquanto esteve detido em Robben Island completou um curso universitário por correspondência, lembremos as suas inspiradoras palavras para nos guiar na acção e dar força na luta pela construção de um mundo mais próspero, justo, livre e pacífico – “A educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo.”»

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