O Governo obriga as escolas e creches a fecharem em dois dias úteis e dá tolerância de ponto aos funcionários públicos (que não perdem, assim, nem um cêntimo).
Para os pais que trabalham no privado, serão os patrões que terão de decidir se lhes pagam ou não esses dias, já que diz a ministra do Trabalho que «Não se aplica o apoio que foi criado para o contexto do ano lectivo 2019/2020». Porquê? Em Março, previa-se «um apoio excepcional à família para trabalhadores por conta de outrem correspondente a dois terços da sua remuneração base, pago em partes iguais pela entidade empregadora e pela segurança social.»
Para além de todo o resto, não se tem consciência de que vivemos num país em que a maioria mais do que esmagadora das empresas é pequena, ou mesmo micro, e que estas diferenças de tratamento são incompreensíveis e só provocam uma revolta que em nada ajuda a uma adesão cívica ao que é necessário para combater a pandemia?
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