30.12.20

Marcelo Rebelo de Sousa, criador de passados (2)

 


Durante a pré-campanha para as presidenciais de 2016, contei uma pequena história em que Marcelo Rebelo de Sousa estve envolvido alguns anos antes e na qual também participei. Se a retomo hoje é porque me retorço toda quando leio sondagens que lhe dão previsões de percentagens de votação estratosféricas em 24 de Janeiro: confirmam que ainda não se percebeu que se trata de alguém cujo primeiríssimo objectivo é sempre ficar bem na fotografia, seja esta presente, futura ou mesmo passada, custe o que custar. E o problema é que não sabemos o que isso nos pode vir a custar-nos num futuro próximo. 

No episódio que resumo, pretendeu criar um passado com laivos de antifascismo, que pode reduzir-se a duas das frases que declarou a uma jornalista: «Penso que nasci para a PIDE aos 16 anos», «Fulano de tal [eu], que tem ideias perigosas, (…) estava a distribuir propaganda subversiva no dia x às tantas horas». Não se saiu lá muito bem, já que a memória de todos os que o conheceram na juventude ainda estava bem viva, mas continuou o seu caminho… 

O texto em causa encontra-se AQUI.
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