13.3.21

Carta aberta de Mamadou Ba ao primeiro ministro

 

«Há dias, quando o primeiro-ministro (PM), em entrevista a este jornal, se pronunciou sobre o avanço do populismo fascista e pretensas “guerras culturais em torno do racismo ou da memória histórica”, demonstrou até onde podem ir o seu taticismo político e a simplificação do debate sobre a questão racial e sua relação com o passado colonial. Escolheu rematar com uma lamentável equiparação (e personalização) entre forças neofascistas e o movimento antirracista: “nem André Ventura nem Mamadou Ba representam aquilo que é o sentimento da generalidade do país. Felizmente.” E daí prossegue para a estafada ladainha lusotropicalista, convocando acriticamente a dita miscigenação, o diálogo intercultural, etc.»

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