26.11.21

Esperar pelo desastre?

 

«As medidas restritivas anunciadas por António Costa chegam tarde e são, para nossa infelicidade, um meio caminho que não evita o desastre. (…)

A reunião de peritos da passada sexta-feira deu indicações claras sobre o caminho a seguir. No entanto, com o "efeito tampão" da pandemia atirado para os primeiros 10 dias de Janeiro e não para a contenção que - por natureza - deveria acontecer agora, António Costa segue o caminho político e elenca um conjunto de medidas, para daqui a uma semana, que os números crescentes da pandemia se encarregarão de desmentir em meados de Dezembro. (…)

Agora, o Governo pede aos portugueses que se contenham nas festividades natalícias e na passagem do ano, a mais de um mês de distância e depois do exemplo do ano passado, acreditando que centenas de pessoas se irão então conter, em grupo, quando sabem que terão 10 dias de contenção forçada para redenção dos pecados no início do novo ano. É a política do que for será e vamos vendo.»

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