Eram poucas as casas «normais» que tinham acesso a televisão, quem nos dava electricidade ainda não eram os chineses (pelo menos em Lisboa era a CRGE), se já existiam hackers tinham outro nome e nunca se lembraram de nos impedir que aparelhos como este nos trouxessem os relatos de hóquei em patins (os «cinco violinos» eram os nossos Ronaldos), «Os companheiros da Alegria», Júlia Barroso, Tony de Matos e outros que tais – a escolha não era ilimitada, mas…
Depois do relógio de pulso, um rádio privativo era prenda dourada para refúgio dos adolescentes, a décadas das Play Stations e dos tablets. E foi assim que este aparelho entrou no meu quarto e ficou durante anos numa daquelas mesas de cabeceira com tampo de mármore e uma portinha para o penico. E ainda está algures aqui por casa.
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