Jean-Luc Godard chegaria hoje aos 92 e morreu esta ano, há pouco mais de dois meses. Nasceu em Paris, passou a infância na Suíça, estudou mais tarde etnologia na Sorbonne, mas o centro da sua vida passou para o Cine-Clube du Quartier Latin. Foi lá que conheceu François Truffaut e Jacques Rivette e foi com eles que lançou, em 1950, La Gazette du Cinema. A partir do início de 1952, iniciou a sua actividade nos celebérrimos Cahiers du Cinéma
Esse grande senhor da «Nouvelle Vague», da época em que nos precipitávamos para salas de cinema hoje fechadas desde que um novo filme chegava a Portugal ou, mesmo antes disso, quando assistíamos a duas ou três sessões por dia num qualquer pequeno cinema do Quartier Latin em Paris, anda por cá há 89 anos.
Tenho bem presente a sua primeira longa metragem – À bout de souffle – e outras se seguiram, das quais guardo num «cofre» muito especial La chinoise e, sobretudo, para sempre, Pierrot le fou.
«Qu'est ce que je peux faire? J'sais pas quoi faire! Qu'est ce que je peux faire? J'sais pas quoi faire! Qu'est ce que je peux faire? J'sais pas quoi faire!»
Uma longa entrevista feita por Paulo Branco em 2011:
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Uma longa entrevista feita por Paulo Branco em 2011:
1 comments:
O imortal Godard foi viver nos anos 90 para Rolle, a aldeia maravilhosa nas margens do Léman, para fazer filmes politicos que näo podia realizar em Paris. Dizia ele, numa entrevista a Serge Daney dos Cahiers du Cinèma nos finais ds anos 90.Mas,se deixou por fazer um sobre a revolta dos" Gilets Jaunes" em Franca, levou a cabo um prodigioso e monumental trabalho sobre a(s) História(s) do Cinema e as novas linguagens e tecnicas. A sua bibliografia cinematográfica possui mais de 100 filmes atravessando o Mundo durante mais de meio século.Niet
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