Viagem de uns dez minutos em que o motorista, português normalíssimo da chamada meia idade, declarou estar indignado por ter acabado de transportar uma senhora que até desculpava o afegão por tudo o que tinha sofrido e pela perturbação mental que a vida lhe terá causado.
Onde ele se veio meter… Eu, que nem gosto de proselitismos inúteis, forcei-o a pôr-se na pele do homem e obriguei-o a responder a tantas perguntas que ele já nem sabia o que dizer! Que não conhecia nem metade do que eu estava a contar, que não ouve notícias, que só tem pena das três criancinhas…
Assim estamos, com uma agravante: isto já NÃO é só conversa de taxistas.
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