A saga que invadiu as redes sociais sobre o combate entre a pugilista argelina e a italiana Angela Carini continua a ter uma tal extensão que já deve ter chegado aos deuses do Olimpo.
Precisamente por se tratar de um problema complexo, e pouco conhecido dos simples mortais, esperava-se calma, contensão, procura de alguma informação e até silêncio. Foi o que tentei fazer e ainda nem percebi tudo.
Mas não: armadilharam-se as espingardas com agressividade e vi várias dezenas de textos, e de comentários, em que é afirmado, em resumo, que Imane era um homem e que o combate tinha sido injusto. Isto mesmo por quem dizia nada saber sobre o tema e até nem ter lido acerca do mesmo. Quase todas as tentativas de esclarecimento falhavam.
Posso estar enganada, mas creio que não: há pouco tempo (dois ou três anos?), tudo era bem diferente. Discutia-se acaloradamente, mas sem maldade. Maldade, sim – pura e dura – é o que agora parece ter entrado para ficar. Entre os presentes e sobre ausentes.
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