«Poderá a “ressurreição” de Notre-Dame “salvar” Macron? Não por acaso ele fez desta obra um dos momentos mais relevantes do seu mandato presidencial.
Hoje, após o fiasco da dissolução do Parlamento e em plena crise de credibilidade, Macron pode dizer: “Sim, em Abril de 2019, decidimos que isto demoraria cinco anos. É verdade que na altura muitos disseram que não seria possível, que era uma loucura, que era arbitrário e correria mal. Mas, no fundo, o objectivo último era simples e houve uma agregação de todas as vontades.”
Que mensagem envia? Na visita à catedral a 29 de Novembro, homenageou as 2000 pessoas que trabalharam na reconstrução e que denominou como os ‘alquimistas do estaleiro que transformaram o carvão em arte’: “O braseiro da Notre-Dame era uma ferida nacional e vós encontrastes o seu remédio pela vontade, pelo trabalho, pelo empenho. (…) Conseguistes o que se pensava impossível. (…) Mostrastes ao mundo que nada resiste à audácia.”»
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