«Os Estados Unidos querem reservar para si metade da exploração dos recursos minerais ucranianos, partes das suas infra-estruturas de gás e petróleo, e a utilização dos seus portos. Foi este negócio, absolutamente predador (…), que o secretário do Tesouro americano Scott Benssent foi levar a Zelensky no mesmo dia em que Trump telefonava a Putin para "acabar" com a guerra na Ucrânia. (…)
A Europa não tirou as devidas lições do primeiro mandato de Trump. Não estava preparada para o segundo. Pensou que ainda tinha algum tempo. Em Munique, no fim-de-semana passado, descobriu em "choque e pavor" que já não tinha.
É esta realidade que permite compreender a imagem inconsequente e triste que deu para o exterior a reunião de emergência dos principais líderes europeus, convocada pelo Presidente Macron para o Eliseu na segunda-feira à tarde.»
Teresa de Sousa
Newsletter do Público, 18.02.2025
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