Ainda assim, vamos assistindo, no discurso da globalidade dos partidos, a um quase completo alheamento em relação ao drama destes portugueses. A clique política continua imersa na sua agenda, no bate-boca televisivo, sequestrada demasiadas vezes pela ideologia serôdia e inebriada pelo perfume da passadeira escorregadia das redes sociais. Era bom que não esquecêssemos quem somos e em quem nos tornamos. O desencanto crescente dos portugueses com os decisores também se explica com este distanciamento planetário entre a bolha da corte e o país dos cortes.»
Pedro Ivo Carvalho
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