«Sabemos o que aconteceu em Munique, em Setembro de 1938, numa cimeira que reuniu o chanceler alemão e os líderes do Reino Unido, da França e da Itália. O primeiro-ministro britânico e o seu homólogo francês acreditaram que podiam “apaziguar” Adolf Hitler e afastar a sombra da guerra que pairava sobre a Europa, entregando-lhe um pequeno país cujo nome tinham dificuldade em pronunciar. Quando Neville Chamberlain regressou a Londres, anunciou que tinha conseguido “a paz no nosso tempo”. Também sabemos o que Winston Churchill lhe respondeu: “Entre a desonra e a guerra, escolheste a desonra e vais ter a guerra.”
Hitler dizia que a Checoslováquia não existia, era um Estado artificial, “resultado de uma viragem histórica que nunca devia ter acontecido, criada pelos acordos da I Guerra Mundial”, como escreve o historiador Timothy Snyder. Acusava Praga de oprimir a minoria de língua alemã dos Sudetas. Sabemos que a profecia de Churchill se cumpriu menos de um ano depois.»
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