«Para os dois principais protagonistas destas eleições, Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, faz sentido glosar o arranque do “Conto de Duas Cidades” de Charles Dickens – “Este é o melhor dos tempos, este é o pior dos tempos”.
Para Luís Montenegro, este é “o melhor dos tempos” para ir a eleições porque seria muito pior sujeitar-se a uma comissão parlamentar de inquérito. (…)
Mas depois é “o pior dos tempos”, uma vez que, com eleições no mais curto prazo possível, o eleitorado tem o “caso Montenegro” bem vivo na sua memória. É impossível que o assunto caia no esquecimento. (…)
Também para Pedro Nuno Santos este “é o melhor dos tempos” – vai a eleições num momento em que o primeiro-ministro está sob fogo. E é “o pior dos tempos”: o PS precisava de tempo para se reconstruir na oposição.»
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