«Está a causar algum clamor o facto de no Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) ter sido censurado - porque é de censura que se trata - um capítulo dedicado à extrema-direita, uma análise atribuída à Polícia Judiciária (PJ), que aprofundava com alguma pertinência o impacto em Portugal da atividade de alguns destes grupos extremistas.
O Sistema de Segurança Interna (SSI) justificou que essa tinha sido “uma versão de trabalho”, sujeita a “discussão e reformulações” que levaram ao seu apagão da versão oficial publicamente divulgada.
Diga-se que a censura não foi apenas em relação à extrema-direita, mas igualmente à extrema-esquerda, cujo diagnóstico mereceu mais de uma página inteira do tal documento de trabalho e no texto final não mais de três parágrafos. (…)
E esta foi uma decisão política, uma vez que quem tem a responsabilidade máxima pelo texto final do RASI é a secretária-geral do SSI, uma procuradora da República, que está na dependência do gabinete do primeiro-ministro.»
Na íntegra AQUI.
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