Não é verdade. Fui ver o documento, que é o relativo ao semestre europeu. O que consta das recomendações é diferente, é só procurar o texto. A parte citada, que tive dificuldade em encontrar, está num anexo, não no corpo principal.
Já agora, o documento toca noutros pontos: diz bem da imigração, mas fala no mismatch entre as necessidades das empresas e o pessoal qualificado disponível. Mas não só. Sobre as pensões diz que em 2045 haverá um trabalhador no activo para um pensionista. Digamos que não me parece um cenário muito favorável. O que me vale é que por essa altura já devo estar em pó numa caixinha.
A recomendação está na página 26. A passagem citada está na página 97.
Como vivo em Lisboa e tenho casa na província sei bem a diferença.
Em Lisboa, centro e zona histórica, fico de queixos caídos quando me dizem qual pode ser o valor de mercado do meu pombal. Já a casa na aldeia, de que gosto muito mais, não vale um oitavo da outra.
De uma coisa estou seguro: hoje em dia, a não ser que se ganhe muito - e falo em padrões do centro da Europa - mas mesmo muito, é praticamente impossível comprar um apartamento em Lisboa a não ser que se tenha uma base; pai com património ou avô que bateu a alpercata e deixa casa que, vendida pelos herdeiros, serve de entrada. O que diz muito da mobilidade social na nossa terra.
Como não gosto de Lisboa nem dos seus habitantes faço votos para que os preços continuem a subir. Sempre é uma maneira de mandar os filhos dos pedantes das avenidas novas para a Brandoa ou para a Cova da Piedade. Deus Nosso Senhor escreve direito por linhas tortas.
4 comments:
Não é verdade. Fui ver o documento, que é o relativo ao semestre europeu. O que consta das recomendações é diferente, é só procurar o texto. A parte citada, que tive dificuldade em encontrar, está num anexo, não no corpo principal.
Já agora, o documento toca noutros pontos: diz bem da imigração, mas fala no mismatch entre as necessidades das empresas e o pessoal qualificado disponível. Mas não só. Sobre as pensões diz que em 2045 haverá um trabalhador no activo para um pensionista. Digamos que não me parece um cenário muito favorável. O que me vale é que por essa altura já devo estar em pó numa caixinha.
Obrigada, pode pôr aqui o link para o documento?
SWD (2025) 222 final (se não me falha a memória).
A recomendação está na página 26. A passagem citada está na página 97.
Como vivo em Lisboa e tenho casa na província sei bem a diferença.
Em Lisboa, centro e zona histórica, fico de queixos caídos quando me dizem qual pode ser o valor de mercado do meu pombal. Já a casa na aldeia, de que gosto muito mais, não vale um oitavo da outra.
De uma coisa estou seguro: hoje em dia, a não ser que se ganhe muito - e falo em padrões do centro da Europa - mas mesmo muito, é praticamente impossível comprar um apartamento em Lisboa a não ser que se tenha uma base; pai com património ou avô que bateu a alpercata e deixa casa que, vendida pelos herdeiros, serve de entrada. O que diz muito da mobilidade social na nossa terra.
Como não gosto de Lisboa nem dos seus habitantes faço votos para que os preços continuem a subir. Sempre é uma maneira de mandar os filhos dos pedantes das avenidas novas para a Brandoa ou para a Cova da Piedade. Deus Nosso Senhor escreve direito por linhas tortas.
Muito obrigada!
Enviar um comentário