«Quem tem medo de um fanfarrão? Talvez alguém que não o conheça suficientemente bem, talvez as crianças, sempre mais frágeis na reação ao grito, ao impropério e, se tiverem consciência disso, à maldade de ouvirem os seus nomes na Assembleia da República. Se pertencerem a minorias, pode tornar-se mais castigador; se a crueldade estiver suportada por conteúdos falsos, pior ainda. Todos conhecem este episódio que devia envergonhar o partido do fanfarrão, mas só envergonha o Parlamento, porque uma das características de qualquer fanfarrão é não ter ponta de vergonha. Mas por poder ter sorte ou ser incensado por uma qualquer simpatia, estratégia política ou patranha regimental, ao fanfarrão quase tudo é permitido, enquanto os restantes deputados devem ter todo o cuidado quando se dirigem ao fanfarrão.»
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