«Assistimos em direto nas televisões durante o fim de semana à capitulação da União Europeia perante os Estados Unidos e à falência da “soberania europeia”, tão proclamada por líderes europeus enquanto anunciavam programas de reindustrialização e de rearmamento.
A subserviência e dependência da Europa em relação aos EUA não são novas, mas fingir ignorar quem é o atual Presidente americano, e a sua ortodoxia política – negacionista da crise climática, persecutória de minorias, belicista, racista, permanentemente ameaçadora – é roçar a indigência política.
O espetáculo de Ursula von der Leyen, seráfica e muda, enfiada numa poltrona, enquanto Donald Trump, ufano, ditava as regras do jogo, foi humilhante. Um gigante de enredo bufo que, do seu saco sem fundo, ia tirando tarifas aduaneiras de 15%, sem reciprocidade para produtos norte-americanos, o compromisso da UE em investir mais 600 mil milhões de dólares nos EUA (três vezes o valor do excedente comercial bilateral), exigências de compra de produtos energéticos no valor de 750 mil milhões, em plena crise climática, mais 350 mil milhões de euros em armamento para alimentar o complexo militar norte-americano.»
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