11.11.25

As reformas e os tarefeiros

 

«Desde que a democracia é plena que andamos numa missão inacabada: reformar o país. Seja lá o que isso for. Das dores iniciais e ajustes ideológicos pós-ditadura, passando pela adesão à Europa e pela gestão dos muitos milhões que, nas décadas de 80 e 90 do século passado, distribuímos sem grande critério, do virar do milénio e do progressivo esbatimento das diferenças sociais e melhoria generalizada das condições de vida, até aos dias de hoje, do rigor orçamental, da pobreza energética e de uma profundíssima crise de habitação, Portugal nunca soube verdadeiramente responder à sacramental inquietação: que reformas precisamos para darmos o salto? Com relativa facilidade concluímos que temos de evoluir na educação, na justiça, na saúde e na relação dos cidadãos com o Estado, sobretudo no que respeita ao esforço fiscal pedido. Todos os pactos políticos foram feitos em cima desta evidência. E as reformas sendo sussurradas aos nossos ouvidos sempre que havia mudança de turno governamental.»

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