7.2.09

Bispo negacionista não pede desculpa

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P.S. - Aqui, excertos da entrevista que Richard Williamson deu a uma estação de televisão sueca e que esteve na origem da recente polémica.

4 comments:

Paulo Topa disse...

Não é impossível encontrar o que não existe. É absolutamente inecreditável.

maria n. disse...

Joana,
Depois disto e de de ler textos desse bispo sobre outros assuntos, estou convencida que ele tem perturbações mentais. Acho absolutamente inacreditável que passe pela cabeça do Vaticano que é possível negociar com gente assim.

Luís Bonifácio disse...

É isso "Perturbações mentais"!

Só assim se pode compreender as opiniões dos "negacionistas".
Como se no caso do Holocausto, os números fossem importantes para aferir da gravidade do crime.

Para mim a gravidade do crime do Holocausto é a engenharia dedicada à morte que lhe está associada. Sim porque o "Holocausto" é um trabalho de engenharia, dos mais eficazes e eficientes que até ao dia de hoje foi feito. Aí reside a gravidade do crime. Se os mortos 300 000 ou 6 000 000, não é relevante para a gravidade do crime.

Anónimo disse...

Mas as "démarches" de Bento XVI para resolver este assunto continuam tão contemporizadoras, que nem os seus contactos com a sua compatriota Angela Merkel o espicassam. Como se pode ler hoje em «Le Libération»:

"Evêque négationniste: le pape et Angela Merkel se parlent mais mais la tension persiste entre Benoît XVI et la chancelière allemande, qui ont réitéré leurs positions respectives lors d'un entretien au téléphone «à la demande d'Angela Merkel»".

Há ali (no "Libé") quem comente que Bento XVI é cabeçudo como Pio XXII. Eu substituiria a palavra "cabeçudo" por "reaccionário".