6.2.09

Então isto não é fundamentalismo?

7 comments:

jpt disse...

não. é coerência. honestamente acho surpreendente a sua utilização do conceito "fundamentalismo". Surpreendente porque pobre (e para que não comecem a disparar vai isto de ateu e utilizador do preservativo)

Joana Lopes disse...

Fundamentalismo no sentido de posição dogmática irracional e extremista. Coerência não basta para que não haja fundamentalismo.
Não entendo a sua frase entre parêntesis.

O homem nem ia defender os perservativos: foi «desconvidado» por presidir a uma companhia que os fabrica!

Anónimo disse...

1. não consigo perceber o que não percebe da frase entre parêntesis

2. "Coerência não basta para que não haja fundamentalismo", pois claro. Mas não é esse o ponto. Eu poderei afirmar, tão ou mais certo ainda, que fundamentalista é aquele que exige aos outros que sejam incoerentes. MAs não é esse a questão - parece-me que disparar "fundamentalismos" para uma atitude destas, criticável ou não, é maltratar um conceito.

Cristina disse...

"Não podemos deixar que surja a mais pequena dúvida sobre a estratégia do Vaticano face à contracepção".

pois nem é isso que me preocupa, assumo-o como uma questão religiosa e nada mais. o que me preocupa, é a atitude absolutamente criminosa da Igreja ao proibir o preservativo se pensarmos que a maior utilidade deste é no combate a uma doença que mata! Isso sim é revoltante. e a impunidade com que o faz...

Cristina Gomes da Silva disse...

Joana, ainda espera milagres do Vaticano?!
Abraço

Anónimo disse...

eu não quero milagres do Vaticano, mas vejo milagres de muitos missionários que todos os dias em África, na América Latina ou na Ásia arriscam vidas numa luta maior pela vida de muitos que sofrem, incluindo distribuindo preservativos a essas gentes, sim, contra a opinião do Vaticano - que havemos então de dizer desta atitude da Igreja (eles são tão Igreja como os do Vaticano)?!

Joana Lopes disse...

Não espero milagres do Vaticano, Cristina GS, e reconheço os que o Miguel enumera. Claro que os que os praticam também são Igreja - e não são, obviamente, «fundamentalistas» no sentido em que empreguei o termo..