26.6.09

Google e sex-shops












Acusando o Google de difundir conteúdos «vulgares, pornográficos e lascivos», o governo chinês mandou bloquear intermitentemente aquele motor de pesquisa, bem como a sua plataforma de correio electrónico (gmail). Além disso, a partir de 1 de Julho, todos os novos computadores serão vendidos na China com um software pré-instalado, que filtrará diversos conteúdos da internet – um passo «em frente» dado pelo Partido Comunista Chinês nos limites impostos à liberdade de expressão.

Em contrapartida, todos os dias abrem novas sex-shops nas principais cidades chinesas. «Boutiques do Amor» ou «Saúde do adulto», anuncia-se em cerca de 2.000 que podem ser visitadas nem Pequim, ou em outras tantas de Xangai.

Portanto, sexualidade à venda de porta aberta para a rua (com tudo que estas lojas por vezes significam), claro que sim. No ecrã e no teclado, sem selecção por parte das autoridades, sem controlo e sem barreiras, pois certamente que não. Até um dia.

3 comments:

F. Penim Redondo disse...

A diferença entre o Muro de Berlim e a Muralha da China são cerca de 8.000 km

Joana Lopes disse...

E, Fernando?

Anónimo disse...

O PCP aplaude, aposto.