10.3.14

Os roteiros de sua Excelência



Ainda não li quase nada, apenas uns excertos do Prefácio. O suficiente para perceber que Pedro Marques Lopes acerta no alvo.

«Andamos para aqui com jogos florais, com amuos no Parlamento, com fitas nas escadarias da Assembleia, com patéticos relógios, com programas eleitorais decorados com cães pintalgados, a fingir que discutimos o futuro da comunidade, e não saímos do labirinto. (...)

É inexplicável a sensação de todos sabermos que estamos a caminhar para o precipício, e continuamos, como se o suicídio fosse a única alternativa. Mas pior é dizerem-nos que temos de ir todos de mãos dadas como se isso fosse o nosso destino. Não é. Não pode ser.»

Na íntegra aqui.
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