Nas duas semanas em que estive fora do país, este ganhou um novo herói e a língua portuguesa um novíssimo substantivo. Ainda meia ensonada da viagem, ouvi um comentador televisivo falar de uma OPA sobre o Benfica, associada à hipótese de criação de um novo banco. Julguei que se referia a uma qualquer experiência no “Second Life”. Mas não: Joe Berardo aparecia em todos os telejornais, de carne e osso, por causa da dita OPA.
Entretanto abriu o museu. Ainda não tem 24 horas de existência e já está comprada uma guerra entre JB e Mega Ferreira. Vai ser fácil a vida no CCB!...
Até ao fim do ano, funcionários públicos e/ou sócios de clubes de futebol da primeira liga entrarão gratuitamente. Porquê este bizarro conjunto? Porque JB quer, ponto final. (Ou será que vai lançar também uma OPA sobre a função pública?)
Temos homem: ex-emigrante pobre (ainda por cima da Madeira, com sotaque e tudo), dado a OPA’s e a artes, sempre disponível para falar com os jornalistas. Estivessem eleições presidenciais à vista e teríamos candidato – nem socialista, republicano e laico, nem economista, nem engravatado. Nem doutor, nem engenheiro – comendador. Um Joe absolutamente original. E com uma primeira-dama anafada e engalanada, como nos mostraram ontem.
Quanto ao novo herói, estamos entendidos.
Mas porque é que se fala de «berardização» do país? O que é? Já vi escrito «berardização / globalização»! Alguém está a esconder alguma coisa? Ou é só saloiice?
Acho que vou voltar para as dunas da Namíbia!
Entretanto abriu o museu. Ainda não tem 24 horas de existência e já está comprada uma guerra entre JB e Mega Ferreira. Vai ser fácil a vida no CCB!...
Até ao fim do ano, funcionários públicos e/ou sócios de clubes de futebol da primeira liga entrarão gratuitamente. Porquê este bizarro conjunto? Porque JB quer, ponto final. (Ou será que vai lançar também uma OPA sobre a função pública?)
Temos homem: ex-emigrante pobre (ainda por cima da Madeira, com sotaque e tudo), dado a OPA’s e a artes, sempre disponível para falar com os jornalistas. Estivessem eleições presidenciais à vista e teríamos candidato – nem socialista, republicano e laico, nem economista, nem engravatado. Nem doutor, nem engenheiro – comendador. Um Joe absolutamente original. E com uma primeira-dama anafada e engalanada, como nos mostraram ontem.
Quanto ao novo herói, estamos entendidos.
Mas porque é que se fala de «berardização» do país? O que é? Já vi escrito «berardização / globalização»! Alguém está a esconder alguma coisa? Ou é só saloiice?
Acho que vou voltar para as dunas da Namíbia!
4 comments:
Acho melhor, Joana! Isto está a ficar agreste.
O Joe é mais um artista português. Tem artes de fazer dinheiro e dizer tolices também...mas é comendador.
Bem-vinda, cara! :)
Bem regressada à realidade virtual (gosto de pensar que isto não está a acontecer) em que vivemos, cara Joana! Um abraço.
bom regresso Joana.
Incrivel né...mas deve ser uma brincadeirinha das televisões.
Eu cá para mim isto não está a acontecer..
Obrigada pela solidariedade, Rui e CS: mas, infelizmente, penso que a realidade não é virtual... mas sim nacional.
Enviar um comentário