José Pacheco Pereira (JPP) escreveu dois artigos no jornal «Público» (de 9 e 16 de Junho) sobre Memórias dos Tempos Radicais, que depois publicou com desenvolvimentos adicionais no Abrupto e que podem ser lidos aqui. Textos extremamente interessantes, no meu entender, que mostram, muito bem e sinteticamente, convergências e especificidades.
No segundo (versão Abrupto), a propósito do meu livro Entre as Brumas da Memória..., JPP afirma que desaguaram na LUAR e no PRP/BR «...muitos católicos que começaram a sua militância na Igreja pós-conciliar e se foram radicalizando politicamente».
Recebi alguns comentários a esta afirmação, frisando que, percentualmente, foram poucos – e não muitos – os que fizeram tal percurso e que era importante eu esclarecer este ponto. É certo que, tendo em conta o conjunto dos chamados «católicos progressistas» do fim da década de 60, a esmagadora maioria não se «radicalizou» aderindo a algum daqueles movimentos. Não tenho números (Alguém os terá?! Não ficaram ficheiros para a posteridade, com nomes, profissões e credos religiosos...). Sei que a participação de católicos (ou ex-) na LUAR foi numericamente mais significativa do que no PRP/BR, talvez por aquela organização ter realizado as suas primeiras acções muito mais cedo do que as BR (Maio de 1967 versus Novembro de 1971), em plena crise do catolicismo pós-Vaticano II, e porque o PRP propriamente dito só foi fundado em 1973.
Com certeza que JPP sabe que se trata de um «muitos» relativo. Aliás, ele próprio fez a separação das águas dentro das oposições dos católicos na recensão do meu livro, também no Abrupto (e na revista «Sábado»).
E já agora: dadas as circunstâncias, os percursos pessoais e todos os outros condicionalismos, não fomos assim tão poucos...
No segundo (versão Abrupto), a propósito do meu livro Entre as Brumas da Memória..., JPP afirma que desaguaram na LUAR e no PRP/BR «...muitos católicos que começaram a sua militância na Igreja pós-conciliar e se foram radicalizando politicamente».
Recebi alguns comentários a esta afirmação, frisando que, percentualmente, foram poucos – e não muitos – os que fizeram tal percurso e que era importante eu esclarecer este ponto. É certo que, tendo em conta o conjunto dos chamados «católicos progressistas» do fim da década de 60, a esmagadora maioria não se «radicalizou» aderindo a algum daqueles movimentos. Não tenho números (Alguém os terá?! Não ficaram ficheiros para a posteridade, com nomes, profissões e credos religiosos...). Sei que a participação de católicos (ou ex-) na LUAR foi numericamente mais significativa do que no PRP/BR, talvez por aquela organização ter realizado as suas primeiras acções muito mais cedo do que as BR (Maio de 1967 versus Novembro de 1971), em plena crise do catolicismo pós-Vaticano II, e porque o PRP propriamente dito só foi fundado em 1973.
Com certeza que JPP sabe que se trata de um «muitos» relativo. Aliás, ele próprio fez a separação das águas dentro das oposições dos católicos na recensão do meu livro, também no Abrupto (e na revista «Sábado»).
E já agora: dadas as circunstâncias, os percursos pessoais e todos os outros condicionalismos, não fomos assim tão poucos...
1 comments:
necessario verificar:)
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