É BOM NÃO ESQUECER: ELE MORREU MESMO.
O QUE FOI DITO:
«O Presidente (*) António de Oliveira Salazar faleceu às 9 horas e 15 minutos da manhã de hoje, dia 27 de Julho de 1970.»
(Comunicado oficial do governo)
«Quarenta anos de governo não podem decorrer sem sombras. Governar é necessariamente descontentar. No balanço de uma política, há por força um passivo a enfrentar o activo. Mas nesta hora de verdade o saldo positivo é enorme. Salazar foi um grande governante. Foi um grande português (**). E nas horas dramáticas em que sozinho teve de tomar resoluções decisivas para os destinos nacionais, como naquelas em que singelamente procurava reintegrar-se no meio familiar da aldeia onde nasceu, nas alegrias como nas dores, nas virtudes como nos defeitos, nos rasgos senhoris de príncipe como nos escrúpulos de administrador prudente, na dureza do governante como nas delicadezas enternecedoras da sensibilidade, ele foi, em toda a dimensão da palavra e em toda a dignidade da espécie – um Homem.»
(Marcelo Caetano)
«Atendei misericordiosamente as nossas súplicas para que se abram as portas do Paraíso ao vosso servo António.»
(Cardeal Cerejeira)
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O QUE FOI DITO:
«O Presidente (*) António de Oliveira Salazar faleceu às 9 horas e 15 minutos da manhã de hoje, dia 27 de Julho de 1970.»
(Comunicado oficial do governo)
«Quarenta anos de governo não podem decorrer sem sombras. Governar é necessariamente descontentar. No balanço de uma política, há por força um passivo a enfrentar o activo. Mas nesta hora de verdade o saldo positivo é enorme. Salazar foi um grande governante. Foi um grande português (**). E nas horas dramáticas em que sozinho teve de tomar resoluções decisivas para os destinos nacionais, como naquelas em que singelamente procurava reintegrar-se no meio familiar da aldeia onde nasceu, nas alegrias como nas dores, nas virtudes como nos defeitos, nos rasgos senhoris de príncipe como nos escrúpulos de administrador prudente, na dureza do governante como nas delicadezas enternecedoras da sensibilidade, ele foi, em toda a dimensão da palavra e em toda a dignidade da espécie – um Homem.»
(Marcelo Caetano)
«Atendei misericordiosamente as nossas súplicas para que se abram as portas do Paraíso ao vosso servo António.»
(Cardeal Cerejeira)
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(*) Presidente de quê? Do Conselho de Ministros já não era há quase dois anos.
(**) Outra vez?!
O QUE FOI VISTO:
(**) Outra vez?!
O QUE FOI VISTO:
4 comments:
Quer o que tenhamos por bom quer o que tenhamos por mau, nasce ou morre definitivamente.
Nõ é bem a eféméride em si, o facto que realço é que apenas passaram 37 anos! E 37 anos é muito, mas muito pouco tempo.
Tem toda a razão, Carlos: ainda estamos a sofrer muitos efeitos do facto de APENAS terem passado 37 anos.
Ele morreu mesmo, mas continua a andar por aí...
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