A propósito da Festa do Avante, escreve-se, no Editorial do último número do órgão oficial do PCP, a seguinte frase:
«Quem estiver pela democracia, pela liberdade, pelos direitos conquistados em décadas de luta e defendidos nas décadas que se seguiram do 25 de Abril, saúda e participa e lamenta não poder lá ir.»
Leio, releio e pasmo. Como é possível que alguém escreva, a sério, coisas destas?
Eu não saudei, não participei, podia lá ter ido e não fui – e não lamento.
Mas sou pela democracia, pela liberdade e pelos direitos conquistados antes e depois do 25 de Abril. Ou não posso?
«Quem estiver pela democracia, pela liberdade, pelos direitos conquistados em décadas de luta e defendidos nas décadas que se seguiram do 25 de Abril, saúda e participa e lamenta não poder lá ir.»
Leio, releio e pasmo. Como é possível que alguém escreva, a sério, coisas destas?
Eu não saudei, não participei, podia lá ter ido e não fui – e não lamento.
Mas sou pela democracia, pela liberdade e pelos direitos conquistados antes e depois do 25 de Abril. Ou não posso?
1 comments:
Poder, pode, como outros milhões que por aqui há. Para os comunistas, pelos vistos não pode.
É mania antiga falarem pelas pessoas que não lhes passaram procuração, julgando-se mesmo assim os seus legítimos representantes.
É o que fizeram onde tomaram o poder, e o que fazem onde ainda o conservam.
Como iluminados, detentores da verdade revelada, julgam-se no direito de decidirem pelos outros, de lhes servirem o que eles acham que é melhor para estes.
Apesar de tudo, não alcançam o óbvio: o absurdo das suas pretensões.
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