Republico este simplicíssimo post, com os comentários que suscitou, as minhas respostas e um conselho de leitura.
José Medeiros Ferreira, em entrevista a Público / R. Renascença:
«A diferença entre o Tratado Constitucional e o Tratado de Lisboa é como quando se tem um filho chamado Francisco no registo civil a quem tratamos por Chico em casa.»
4 comments:
F. Penim Redondo disse...
Há um certo cinismo nestes textos em voga que se colocam no plano da democracia teórica, ideal, que os autores sabem que não é nem nunca foi praticada.
Alguém referendou a Constituição da República Portuguesa e as suas alterações? ou os aumentos dos impostos ? ou a ASAE ? ou a lei anti-tabaco ? ou as leis eleitorais que pretendem perpetuar os mesmos partidos? etc, etc, etc.
Para quem gosta, e mesmo para quem não gosta, parece que a democracia é mesmo isto. Há muitos anos.
carlos freitas disse...
Nunca pus em causa a existência do diminutivo Chico, mas aqui soa a esperteza! E isso já coloco em causa. Porque me soa a engano. Ora a democracia pelos vistos sempre foi um regime de espertos e propício a enganos reservados a alguns pelo leio no seu comentário e no comentário ao seu comentário.
Joana Lopes disse...
1- Acho que é mesmo indispensável mantermo-nos no plano da democracia IDEAL para não deixarmos acabar a do mundo real.
2- O que o texto do JMF diz é que não nos tomem por parvos chamando nomes diferentes à mesma coisa.
3- Que eu me lembre, não foram os «povos» a pedir um referendo, mas os seus chefes a dizerem que o queriam e que - imagine-se - o iam ganhar em 27 países! Certo?
Joana Lopes disse...
Carlos, escrevi a resposta ao Fernando quando o seu comentário estava a chegar e, portanto, antes de o ler. Mas, se bem o entendo, a resposta também serve. Eu não tenho grandes ilusões quanto às virtudes destes nossos sistemas democráticos, mas são os que temos e não vejo outros melhores no horizonte. Mas guardo a ideia de que a UTOPIA (e, quando é necessária, a revolta) continua a ter a sua função de motor - muito mais do que os consensos.
Mas li agora, aqui, a melhor «resposta».
José Medeiros Ferreira, em entrevista a Público / R. Renascença:
«A diferença entre o Tratado Constitucional e o Tratado de Lisboa é como quando se tem um filho chamado Francisco no registo civil a quem tratamos por Chico em casa.»
4 comments:
F. Penim Redondo disse...
Há um certo cinismo nestes textos em voga que se colocam no plano da democracia teórica, ideal, que os autores sabem que não é nem nunca foi praticada.
Alguém referendou a Constituição da República Portuguesa e as suas alterações? ou os aumentos dos impostos ? ou a ASAE ? ou a lei anti-tabaco ? ou as leis eleitorais que pretendem perpetuar os mesmos partidos? etc, etc, etc.
Para quem gosta, e mesmo para quem não gosta, parece que a democracia é mesmo isto. Há muitos anos.
carlos freitas disse...
Nunca pus em causa a existência do diminutivo Chico, mas aqui soa a esperteza! E isso já coloco em causa. Porque me soa a engano. Ora a democracia pelos vistos sempre foi um regime de espertos e propício a enganos reservados a alguns pelo leio no seu comentário e no comentário ao seu comentário.
Joana Lopes disse...
1- Acho que é mesmo indispensável mantermo-nos no plano da democracia IDEAL para não deixarmos acabar a do mundo real.
2- O que o texto do JMF diz é que não nos tomem por parvos chamando nomes diferentes à mesma coisa.
3- Que eu me lembre, não foram os «povos» a pedir um referendo, mas os seus chefes a dizerem que o queriam e que - imagine-se - o iam ganhar em 27 países! Certo?
Joana Lopes disse...
Carlos, escrevi a resposta ao Fernando quando o seu comentário estava a chegar e, portanto, antes de o ler. Mas, se bem o entendo, a resposta também serve. Eu não tenho grandes ilusões quanto às virtudes destes nossos sistemas democráticos, mas são os que temos e não vejo outros melhores no horizonte. Mas guardo a ideia de que a UTOPIA (e, quando é necessária, a revolta) continua a ter a sua função de motor - muito mais do que os consensos.
Mas li agora, aqui, a melhor «resposta».
2 comments:
Eu até acho bem que, quem acredite nisso, exija a democracia IDEAL.
Não pode é ser só em certos casos...
Era bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto...
Enviar um comentário